sexta-feira, 29 de maio de 2009

Yasmin.



Todo dia é a mesma coisa. Eu passo o dia reclamando da Yayá. "Ela dorme muito" (coisa de mãe carente). Todo dia. Passa oito até dez horas dormindo direto. Incrível. No entanto, quando a noite chega, por volta das 19h30 ou 20h (religiosamente), ela acorda e mia no corredor. "Miiiiiiuuuuumm! Miiiiiiiuuuumm!" Eu abro a torneira achando que ela quer água. Ela não bebe. E continua: "miiiuuuuuumm.". Até que ela começa se esfregar pelas paredes esperando eu alisá-la. Fico mais alguns minutos só afagando. Ela fica me rodeando e ronronando. E eu fico afagando, afagando... (por Lili).

Sara, parte II.

Eu sempre quis um gatinho de colo, mas nenhum dos três me dava bola nesse aspecto. Eu chamava, segurava, e eles corriam de mim! Sou como a Felícia: "eu vou te amar, eu vou te amar!" (apertando os coitados). Mas eis que depois de uma cirurgia de emergência mês passado em consequência de uma piometra e 5 dias de internação que a deixou extremamente carente, dona Saroca, a invocada daqui de casa, virou uma "colenta" de marca maior. E eu estou amando, claro. (Escrito por Nati).

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Sara, parte I.


Às vezes ela acorda de bom humor...
Mas tem dias...


terça-feira, 26 de maio de 2009

Como não ser louca por ele?


Ele me acorda com beijos!

Toda vez que eu coloco comida pra ele, ele olha pra cima e me agradece esfregando o narizinho no meu rosto!

Ele é super companheiro e carinhoso.

Ele tem o miado mais lindo do mundo.

Ele aceita a companhia de qualquer outro bichinho e ainda faz chamego.

Ele aprendeu tudo o que precisava com a Saroca e com a Yaya (as coisas boas e as sem-vergonhices tb!).

Ele é cheiroso, gostoso e dengoso.

Ele dorme na bacia de água morna durante o banho!

Ele fica comigo quando estou triste.

Ele SEMPRE me recebe na porta quando chego em casa.




domingo, 24 de maio de 2009

Domingo...






Domingo é dia de reunir a família, colocar o papo em dia, tirar o atraso na leitura, amassar pãozinho e gritar para espantar o tédio!!

sábado, 23 de maio de 2009

Yaya.




Bem... Por onde posso começar? A Saroca está aqui na frente do monitor miando detalhes para que eu não esqueça nada e conte tudo tintim por tintim. Sara: "Se liga mãe! Não esquece de nada, tá ligada mãe?!" Essa frase seria a melhor forma de expressar os miadinhos um tanto quanto invocados de dona Sara. (5 minutos depois) Agora com melhor visualização do monitor posso iniciar a estória.

Como vocês já leram aí embaixo a Sara chegou graças ao dengosissímo Miguelito (ultimamente tenho estado mais apaixonada pelo Miguel que de costume). E ela, coitada, também chegou tão estrupiada que foi preciso juntar minha conta negativa do banco com a contada negativa da Nati para termos um saldo de menos nenhum dinheiro para tentarmos curar ela aos favores do Hospital Veterinário. Um belo dia descobrimos que não bastava ter uma enorme bicheira na perna e no rabo, infecção urinária como também um baita fungo que estava destruindo todos os seus pelinhos. Então, fomos, eu (medrosa-desajeitada-ajudante) com a Super Nati, em busca do tal remédio para curar esse maldito fungo. Andamos um bocado para, finalmente, acharmos o remédio em um petshop. Ao entrar, vimos um monte de bichos para adoção. Cada cachorro mais lindo que o outro. Eu e a Nati ficamos lá "babando" e cogitando a possibilidade de ter um dog qualquer dia. Só que a situação estava tão preta, tão preta financeiramente que um dog àquela altura do campeonato era praticamente um pesadelo. Eis que em meio a latidos e rosnadas em uma das " gaiolas" (pra mim é o que aqueles "depósitos" de bichos são) encontrava-se uma caixinha de papelão e uma bolinha de pêlo com olhos mais azuis do que qualquer pintura do Franz Post. Na caixa tinha um etiquetinha com o valor de 100 reais. Os olhinhos azuis estavam tão amedrontados que dava dó de ver. E a Yasmin era tão linda, mas tão linda que até cheguei a cogitar a possibilidade de negociar o preço dela. A Nati viu e ficou louca (ela é um tantinho assim mais ensandecida por bichos do que eu). Pedimos pra pegar ela no colo. Nunca vou me esquecer daqueles olhinhos com um ar de felicadade por sair daquela gaiolinha tenebrosa. Ficamos eu e a Nati abobadas com tanta beleza. Colocamos ela de volta para pagar o remédio pra Sara. Era de partir o coração ver aquele bêbe chorar dentro da caixinha. Quando fomos ao caixa Nati falou: "Aquela gatinha é tão linda, pena que é tão cara.". A moça do petshop falou: "Estamos doando. Você não quer?" Eu e a Nati abrimos aquele sorriso! Como assim ela está sendo doada?! Linda daquele jeito era pra valer um milhão! A moça respondeu: " o dono está doando porque é mistura de persa com siamês. E isso não é vendável pra ele.". Ficamos tão felizes! Corremos pra lá e olhamos para ela. Estava triste miando, pedindo pra sair. Paramos um instante e pensamos nas dificuldades que estávamos já com dois gatos lascados. Será que mais um não seria muito mais gasto? Todavia, não teve jeito. O coração falou mais alto, pegamos ela no colo e resolvemos trazer para nossas vidas mais uma bolinha de pêlo. E vou falar para vocês: não me arrependo. Jamais vou esquecer minhas noites com a Yasmin (nome decidido logo de primeira) ronronando e se deitanto ao lado de minha cabeça. Hoje, a Yasmin tem 3 apelidos: Principezza, Yayá e Patetinha.

ps: Só para avisar aos alarmados de plantão. Nenhum de nossos filhos jamais passou por necessidade. Apesar da dificuldade sempre foram hiper-super bem tratados.

Yasmin.

Taí sua foto Yasmin. Não precisa ficar com ciúmes! Lili! Vem contar a estória da Yasmin!

O começo - parte 3.



Depois de 10 dias internado, o Miguel teve alta. Ele ainda se chamava Valentin, porém eu nunca conseguia lembrar do nome. Tinha que pensar 2 segundos antes de chamá-lo. Sabia que não daria certo e decidi mudar o nome pela terceira vez. Olhei bem para a carinha dele e percebi que seu nome deveria ser Miguel. Quem o conhece não tem dúvida disso, porém o coitado haveria de passar por uma crise de identidade. Primeiro eu achava que era uma fêmea e o chamava de Pantera, depois dei o nome de Valentin e nunca lembrava, mudei para Miguel e um dia mandei tirar suas bolas. Além disso, de 3 kg, peso de quando chegou, passou para 5 kg e é obrigada a carregar para cima e para baixo uma pança de tamanho considerável. Suas tetinhas não deixam por menos, são enormes! Resultado, ele pensa que é uma mãe e deixa qualquer gato ou cachorro mamar nele. Sério. Muitos já tentaram e ele adora!! Mas voltando ao assunto de quando ele entrou de vez na minha casa e na minha vida. Fui buscá-lo no hospital e quando o veterinário o trouxe no colo ele estava mega tenso, com o rabão duro no ar. Quando falei com ele e o peguei, ele desabou no meu colo, relaxou 100%. Meu coração começou a amolecer. Chegando em casa, porém, fiquei morrendo de medo dele. As unhas eram enomes e ele queria agarrar minhas pernas. A Lili tentou me convencer a aparar as unhas, mas traumatizada com a terrível ação de minha mãe de mandar um veterinário extrair todas as unhas de um gato que tive, preferi deixá-las ao natural (hoje em dia a gente apara senão não dá nem para brincar com ele). Durante as noites decidi trancá-lo no banheiro. Meu apartamento era muito pequeno e não tinha divisões entre os ambientes, então só restava mesmo o banheiro. Morria de medo de que ele pulasse na minha cara enquanto eu estivesse dormindo. De dia, a cama servia de refúgio. Lá vinha ele atrás de mim e eu pulava em cima da cama. Com a cegueira recente ele ainda não pulava em nenhum lugar... decidi, então, deixá-lo solto pela casa. Antes, quando eu o prendia no banheiro a caixa de areia ficava intacta e a caminha dele toda suja de xixi e cocô, pensei que fosse devido a cegueira, mas que nada, no dia que resolvi deixá-lo circulando pelo ambiente, nunca mais errou a caixinha de areia! Quando dormia no chão do quarto, era na direção da minha cabeça. Se eu levantava, ele também levantava e me seguia. Se eu deitava, ele deitava. Se eu saía de casa e encontrava minha vizinha Débora e ficávamos de papo no corredor, ele só faltava se esgoelar dentro de casa de tanto miar. E ele mia "falando" ma-ma-mãeeeee. Verdade! Tudo isso amolecia meu coração, mas ainda eu fugia dele dentro de casa, hehe, até o dia em que meu último refúgio foi para o beleléu. Ele no chão, eu na cama conversando com ele. Ele super compenetrado, prestando atenção de onde a voz vinha. De cima, ele percebeu. Colocou uma patinha na beirada da cama, colocou a outra, se apoiou e subiu! Senti orgulho, é verdade. Tenho que dizer que tenho um gato gênio. No decorrer das histórias vocês vão entender. Decidi, então, deixá-lo dormir comigo na cama. Ele escolheu deitar nos meus pés. Ótimo, não ia acordar desfigurada! Durante a noite dava uma espiada nele e ele lá, quietinho. Em alguns dias eu já confiava nele. Em semanas, me apaixonei por seu jeito meigo, doce, por sua inteligência e peraltices. Depois de mais de um ano vivendo com ele, posso dizer que o amo loucamente com todo o meu coração. O Miguel foi o maior presente que eu poderia receber em 2008 (Deus fez uma troca comigo - levou minha ovelha Zahra - essa estória eu conto mais pra frente -, mas me concedeu o privilégio de fazer parte da vidinha do Miguelito) e quase que eu estrago tudo! Sorte minha que ninguém quis adotá-lo! Hoje em dia não dou, não vendo e não empresto!!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

O começo - parte 2.




Bem, antes de falar como a gatinha número 2 entrou para essa família, preciso retomar um pouco a estória do ano de 2008. Aqui é a Nati, a super heroína dos bichos, segundo a Lili. Um pouco de exagero, mas se pergurtarem à minha sobrinha Rafaela, de 3 anos, quem é a heroína da chácara Recanto do Lago, em São José dos Pinhais, onde vivem meu pai, meu irmão, minha cunhada e a fofa da Rafaela, além de dezenas de espécies animais, ela vai mesmo dizer que a heroína sou eu. Isso porque já resgatei cachorros, gatos, jacus (galinha do mato), coelho (um só mesmo, em um estacionamento de um supermercado), ovelha se afogando, ovelha rejeitada pela mãe, filhotes de passarinho que caíram no lago, etc, mas essas são histórias para outros posts (preciso fazer homenagem a alguns deles), e a Rafaela fica mesmo impressionada, afinal ela só tem 3 anos (e já participa das aventuras comigo, uma gracinha)... Mas deixa eu contar sobre a formação dessa família atual. Eu estava morando na chácara e mudei para Londrina para cursar pós graduação em fotografia. O apartamento em que eu vivia era uma quitinete minúscula. O meu desejo era adotar uma gatinha filhote para me fazer companhia. Nos primeiros dias perguntei a algumas pessoas se sabiam de alguém que estivesse doando gatinhos. Ninguém sabia. Fui ao hospital veterinário da UEL (Universidade Estadual de Londrina) e lá também não havia gatos para adoção. Não sabia ainda o que me aguardava. O Miguel, todo estrupiado. Como a Lili contou no post anterior, ele estava muito machucado no estacionamento do prédio onde morávamos. Corremos com ele para o hospital, registrei como Pantera (não deu tempo para olhar se era menino ou menina) e o pobre lá ficou por 10 dias. Nessa altura do campeonato eu já sabia que era macho, dei o nome de Valentin, e foi aí que começou meu desespero. Não vou mentir. O gato estava todo ferrado e eu sem grana. A cada visita eu ficava sabendo de mais gastos com remédios, exames, internação e o desespero aumentava. Eu queria uma fêmea nenê e saudável, lembram? e me aparece um macho enorme todo machucado. Os veterinários acreditam que ele levou uma paulada e como consequência ficou cego dos dois olhos (a parte do cérebro responsável pela visão é que foi afetada), não sentia cheiro nenhum (como comeria?) e ainda precisaria fazer uma cirurgia no maxilar (além de uma fratura, os dentes ficaram super tortos. Um dos caninos estava perfurando o céu da boca). Eu não queria esse gato. Fato. Mas ele caiu de pára-quedas na minha vida e sabia que teria que cuidar dele como ele merecia (e quem ia querer adotá-lo?). Não havia outra alternativa. Além do mais, o danado quando ouvia minha voz se derretia todo. Ele sabe que fui eu quem o levei até o veterinário e aliviei um pouco a dor que ele estava sentindo. A cada visita ele era trazido por um veterinário, outro segurando o soro e o colocavam no meu colo. O sem-vergonha ficava quietinho, prestando atenção nas coisas que eu conversava com ele (a história de amor dele comigo começou aí, a minha com ele começaria em alguns dias). E a segunda gata, perguntam vocês, como foi? Eu respondo: em uma dessas visitas, uma veterinária que sacou que eu tenho coração de mamão perguntou se eu queria uma gatinha fêmea que foi abandonada no estacionamento do hospital naquela manhã. Aiiii, uma gatinha fêmea, nenê! Eu quero, eu quero. Não disse isso, ainda, disse: posso dar uma olhada nela? Claro, ela disse. Saiu e voltou com um tico de gato enrolado num paninho branco. Peguei no colo, cheirei o pescocinho (o mais cheiroso do mundo eu garanto), olhei para os seus olhinhos azuis e me apaixonei. Quero, quero, quero! Aí ela me disse: então..., ela estava aqui no estacionamento, dentro de uma caixinha e quando a pegamos vimos que ela tem um machucado na perna. O tal machucado tomava a perninha dela inteira, dava para ver o músculo!!!! Ela estava sendo medicada, fazendo curativo, etc, e a veterinária me passou todas as recomendações. Na hora nem percebi a gravidade do negócio e fui para casa com o coração aos pulos, segurando meu nenê nas mãos. Cheguei no prédio fui direto para o apartamento da Lili, toquei a campainha e quando ela atendeu, mostrei a gatinha linda e a Lili também ficou encantada. Resumindo a história, a Sara (esse é o nome dela) ficou em tratamento por semanas e enfim o machucado da perna fechou. Desenvolveu algumas infecções urinárias e teve fungo, o que a fez perder pêlos em algumas regiões. O rabo estava quebrado e caiu um pedaço. Em um raio-x decobrimos que ela tinha uma lesão na coluna. Ufa! Muita tragédia para pouco gato!! Mas eu me adiantei um pouco e não contei como foi a vinda do Miguel, até então Valentin, para a minha casa, para a minha vida e para o meu coração. Isso fica para o próximo post. Ah, as fotos... A primeira é recente e as outras duas são de quando ela chegou.


quarta-feira, 20 de maio de 2009

O começo.


Eu sei que a foto é feia, mas ela é o começo (um tanto trágico) da história de duas humanas e três felinos. Eu (Lili, prazer.) e a Nati temos três lindos dengosos, peludos e charmosos gatos: Miguel, Sara e Yasmin. Três ferinhas que nos fazem muito felizes. Mas, onde eu estava mesmo? Sobre a foto: era uma vez um gatinho preto e dengoso. Ops! Melhor começar isso direito. Connhecer o Miguel não foi fácil, definitivamente. Em um dia nublado e tenebroso (nem tanto assim) fui levar o lixo pra fora quando no estacionamento do prédio vi alguma coisa se mexendo e cambaleante. Quando cheguei perto vi que era um gatinho preto com o rosto muito machucado. E eu como uma pessoinha medrosa que sou não tive coragem de tocar nele. Larguei o lixo no chão e sai correndo para pedir ajuda a super heroína dos bichos: a suuuuuuper Nati. Sabe como é, Nati tem uma história tão longa com bichos necessitados de ajuda que virou (para nós quatro) a Super Nati. Ela veio na velocidade da luz e num piscar de olhos estávamos eu e ela correndo com o tadinho no colo até o Hospital Veterinário mais próximo. Ficamos horrizadas de como ele estava machucado. O tadinho teve de ficar na UTI para poder se recuperar ( um total de 10 dias). Calma lá. Não posso terminar essa estória agora. Desse jeito não consigo explicar como o segundo gatinho chegou... (Não percam as cenas do próximo capítulo).